
Por incrível que pareça nós somos
uma das últimas instituições a discutir o projeto do Ver-o-Peso, a Assembleia Legislativa já debateu e o Ministério Público Federal já vai debater em audiência
pública com a sociedade civil organizada e a Câmara Municipal que deveria ser a primeira a tomar conhecimento ainda não discutiu.
Os 640 votos a favor da revitalização é muito
pouco dentro do universo da população da cidade de Belém. Com relação aos
feirantes, dos 801 permissionários 50% não compareceram a essa consulta e 204
foram contra. Se juntar a abstenção com o não a maioria não concorda por desconhecimento
do projeto. Nós temos a prerrogativa de debater o projeto para conhecer e
enriquecer. A Câmara tem que ser um canal para a sociedade saber das coisas.
O anúncio do projeto de revitalização
do complexo gerou uma série de questionamentos por parte dos trabalhadores uma
vez que não houve participação dos mesmos na elaboração do projeto, indagando
de como ficariam as barracas? Suas metragens? Divisões específicas? Quanto ao estacionamento? Haverá redução ou
ampliação de trabalhadores? Descaracterização
do Ver-o-Peso como feira livre? O que acontecerá com a feira do açaí e a pedra
do peixe? Enfim, uma série de perguntas que até o momento não estão claras aos
olhos de quem de fato utiliza o espaço para sobrevivência e a população que
frequentemente usufruí da feira e seus encantos turísticos.
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