Sandra Batista cobra a restauração do Teatro São Cristovão.

O fim de mais um patrimônio do Pará está muito próximo e a lembrança das atividades culturais de que o espaço era palco pode ficar só na memória. Por culpa dos nossos gestores, o teatro São Cristovão pode ser mais um  para a estatística da terra do já teve.


No ano passado, o Ministério da Cultura aprovou um projeto com a liberação de R$ 4 milhões para a restauração da antiga sede da União Beneficente dos Chauffeurs do Pará e reconstrução do Teatro São Cristóvão. A obra é uma parceria entre os governos federal e estadual, por meio da Diretoria de Patrimônio da Secretaria de Estado de Cultura e, segundo projeto apresentado pelo secretário de Cultura Paulo Chaves ainda em janeiro deste ano, as intenções são muitas: após as obras, passaria a abrigar a sede da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e da Amazônia Jazz Band, e funcionaria como um Memorial dos Pássaros Juninos e da história da Associação de Chauffeurs, incluindo um espaço dedicado ao padroeiro, São Cristóvão além de teatro com capacidade para mais de 200 lugares.

Ainda no ano passado, o processo de desapropriação do imóvel esteve em curso pela Secretaria de Obras Públicas do Estado, mas nada mais foi noticiado ou feito. Recentemente o prédio foi posto a venda, indicando o fim de qualquer tentativa por parte do Governo do Estado de continuar o processo de conservação e restauração do mesmo.

A destruição do Teatro São Cristovão é a destruição de parte da história e da nossa memória. É necessário garantirmos que o teatro não entre para a terra do já teve, por culpa do descaso da gestão Jatene.  Eu fiz uma cobrança direcionada ao governador (por meio de requerimento) onde solicito que seja executado projeto de conservação e restauro do Teatro São Cristovão. Estamos esperando a resposta.