quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

1% dos mais ricos controlam quase da 50% da riqueza mundial


A concentração de renda que o sistema capitalista está impondo à sociedade chega a um patamar nunca antes visto na história.

Em uma pesquisa realizada pela (ONG) britânica Oxfam, foi constatado que no ano de 2016, o 1%  mais ricos do planeta terão 50% da riqueza mundial, os outros 99% terão que se virar com o restante.  Atualmente, estes 1% detêm 48,2% da riqueza produzida no mundo.

O capitalismo amplia o modelo exploratório e a concentração de riquezas de maneira insustentável.

Nenhum ser humano, com o minimo de bom senso pode concordar com o modelo de sociedade que estamos vivenciando. Ele incentiva  a desigualdade social, a pobreza e a violência.

No Brasil vivemos um processo inverso, de desconcentração das riquezas, por meio de projetos sociais que garantem a transferência de renda à populações mais carente. Esta mudança de paradigma é fruto de políticas implantas, nos Governos Lula e no primeiro Governo Dilma, pelos partidos  de viés socialistas (PCdoB e PT ) e seus aliados.

Ainda há muito a evoluir, sim claro. Precisamos aumentar impostos sobre grandes fortunas, garantir ainda mais o acesso a terra, a moradia e a saúde. Mas, existem forças que desejam que a tendência mundial de concentração de renda nas mãos de poucos volte a existir no Brasil e eles ainda tentam impedir mudanças mais acentuadas. No entanto, as mudanças que buscam a diminuição das desigualdades sociais precisam continuar acontecendo.

A correlação de forças no Congresso Nacional e na sociedade se impõem como uma enorme barreira neste processo, levando o Governo Dilma a ceder em relação ás pressões do Mercado e da grande mídia, com medidas que considero um recuo em relação às conquistas do último período. Considero de suma importância neste momento a mobilização e união de todos os movimentos sociais na luta contra essas medidas, cuja pressão é decisiva para que o Governo se mantenha no campo da esquerda, continuando no rumo das mudanças, ampliando direitos e não retrocedendo.

Vamos continuar trabalhando pela justiça social e desconcentração de renda.

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