terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Governo Dilma - Tem de volta aos trilhos


Antes de começar, quero deixar claro que votei na Dilma, confio em sua gestão para o Brasil, nosso partido é aliado da Presidenta e que vou continuar trabalhando para o sucesso do seu mandato. Justamente por ser sua eleitora e apoiá-la decidi escrever este post para chamar atenção de detalhes importantes.

Neste início do segundo Governo Dilma, estamos vendo uma influência preocupante do capital financeiro em setores importantes da condução da econômica brasileira. Pipocam boatos e são anunciadas medidas  de caráter recessivo, que preveem a retirada de direitos sociais adquiridos a duras penas e a abertura de capital de bancos públicos, representando um verdadeiro recuo na luta dos trabalhadores.

As medidas indicam que o Governo Dilma está cedendo as pressões do Mercado especulativo e da grande mídia. Aliás, a grande mídia, que neste país atua como um verdadeiro partido político - de onde cunhou-se o termo PIG (Partido da Imprensa  Golpista) - que durante o período eleitoral e durante a eleição foi bastante ativo, hoje está caladinha e não tão raramente tem se posicionado a favor das medidas embora lamentando que estas medidas já deveriam ter sido feitas antes do período eleitoral.

Considero as últimas medidas um retrocesso aos 12 anos de avanço que tivemos com Lula e Dilma. Estamos com um Governo em disputa, entre as forças progressistas e conservadoras, acreditamos que a mobilização dos trabalhadores e setores do movimento popular poderá dar sustentação ao Governo da Presidenta Dilma para que ela possa avançar nas reformas estruturantes,  como: a Reforma Política, Tributária, Urbana e Agrária e promover o desenvolvimento respeitando os direitos dos trabalhadores.

Amanhã, dia 28, as Centrais Sindicais CTB,CUT,Força Sindical, Nova Central,UGT e CONLUTAS estarão em passeata nas ruas de Belém, saindo da Escadinha do Cais do Porto para ao permitir o retrocesso em direitos trabalhistas conquistados com muita luta.  Não queremos que os trabalhadores paguem o preço do ajuste fiscal.

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