segunda-feira, 13 de julho de 2015

Sandra Batista propõe audiências públicas sobre gastos com saneamento em Belém


O saneamento básico está  relacionado com o abastecimento de água potável,  com a coleta e tratamento de esgoto, com a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos. É um serviço diretamente relacionado à prevenção de doenças e deveria ser uma das prioridades dos gestores de todas as esferas de governo, porém não é a realidade. 

O saneamento no Pará é precário, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (Mapa do Saneamento - 2010), 76 % da população brasileira tem acesso às redes de abastecimento de água. No Pará este índice cai para 46% . Outro número caótico no Estado é referente a rede de tratamento de esgoto, que não passa de 2,7%, enquanto a média nacional é de 40%.

Esses número globais dão uma ideia da situação do saneamento em nossa capital. A recente queda do serviço de abastecimento nos deu uma mostra do quanto é caótico o abastecimento de água potável em Belém, se falarmos na questão da coleta de esgoto a situação ainda é mais grave.  Recentemente,  um  levantamento do Instituto Trata Brasil,  analisou o saneamento de 100 cidades brasileiras e Belém aparece entre as 10 piores, com apenas 7% de esgotamento sanitário.

Para acompanhar e cobrar  investimentos da Prefeitura de Belém no saneamento de nossa capital é que apresentei Projeto de Lei (PL)  que obriga a realização de audiências públicas semestrais para que a prefeitura apresente à sociedade relatório detalhado sobre os recursos aplicados na oferta e na produção de serviços na área de saneamento na capital.

Veja o ranking do saneamento do Instituto TRATA BRASIL (clique aqui).


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