Mais uma vez estamos lendo notícias de violência envolvendo os conflitos agrários no Pará.
Passado apenas cinco dias do aniversário de dez anos do assassinato da Irmã Dorothy, somos surpreendidos por mais um brutal caso de assassinato. Seis colonos de uma mesma família foram mortos por pistoleiros na zona rural de Conceição do Araguaia, sudeste do Pará.
Foi um crime que chocou toda a opinião pública brasileira, pelo nível de violência aplicado pelos assassinos. Aliás, nem toda a opinião pública. O Governo paraense ainda não se pronunciou sobre o caso, não emitiu uma única nota, nenhuma autoridade se fez presente nos jornais ou nos noticiários. Nem sequer garantiu a segurança dos colonos que ainda estão no lote e que estão deixando o local, por medo de novos assassinatos.
O Estado paraense precisa garantir a segurança dos moradores da Fazenda Estiva (local do conflito) e se pronunciar sobre o caso, para não termos a impressão de que estamos vivenciando mais um crime sem solução, como tantos outros que não ganham as páginas da imprensa.
O INCRA e o Governo Federal precisam estar mais atentos e dar mais celeridade as desapropriações de lotes e fazendas improdutivas no Pará, pois é o estado é que mais concentra mortes por conflitos agrários.
Não dá para o Pará continuar fazendo mártires e mortes pela luta pela direito à terra.
O INCRA e o Governo Federal precisam estar mais atentos e dar mais celeridade as desapropriações de lotes e fazendas improdutivas no Pará, pois é o estado é que mais concentra mortes por conflitos agrários.
Não dá para o Pará continuar fazendo mártires e mortes pela luta pela direito à terra.

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